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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Superman - O Homem de Aço Judeu


Por Avraham ben A´haron Kuk


Quem leu a fantástica Grandes Astros Superman (título no Brasil) deve lembrar-se uma cena inesquecível em que o herói faz com que uma garota desista de pular de um prédio e tirar sua própria vida. Isso meio que aconteceu na vida há poucos dias. O artigo abaixo foi publicado originalmente no site bspcn.com com o título de Why Superman is My Hero (Por que Superman é O Meu Heroi):

Eu venho lutando contra a depressão desde que tinha 10 anos de idade. Ela me deixou aleijada emocionalmente. Eu estava com 27 anos de idade, não tinha formação, estava desempregada. Então decidi que iria me matar após o Natal. Foi então que o namorado da minha irmã me emprestou estas revistas.

O Superman estava morrendo de envenenamento radioAtivo e está tentando completar todas as suas tarefas antes que morra e ainda tem o tempo de salvar uma garota que está prestes a pular de um prédio. Eu chorei por horas depois de ler isto. Me identifiquei tanto com ela e quase podia ouvir o Superman me falando que era mais forte do que imaginava.

Agora toda vez que minha depressão começa a me tomar eu repito as palavras dele e imagino ele me abraçando. Funciona melhor do que qualquer outro remédio que já tomei. Agora estou na faculdade e sou a melhor aluna da classe. Tenho amigos, tenho uma vida. Simplesmente não me importa se ele é só um personagem de gibi. Ele salvou minha vida.


Kal´El praticou uma "Mitzavah (Uma boa ação)"



All Star Superman sairá em animação ano que vem e a obra original foi escrita por Grant Morrison e desenhada por Frank Quitely.

Superman foi o primeiro super-herói dos quadrinhos e hoje é considerado um símbolo da cultura americana. O herói foi criado em 1938 pelos judeus Joe Shuster e Jerry Siegel: Kal-El, o último filho do moribundo planeta Krypton, foi enviado à Terra por seu pai Jor-El para ser o único sobrevivente de seu povo. Na Terra ele foi criado por um maravilhoso casal de fazendeiros, Jonathan e Martha Kent, recebendo o nome de Clark Kent. Hoje um repórter renomado no Planeta Diário, ele também age como Superman graças aos incríveis poderes que possui sob a radiação do sol amarelo. Inspirador, o Superman é o maior símbolo heroico da DC Comics, dentro e fora do universo fictício.



"Kal´El - nome hebreu que significa "Tudo é El (aludindo à misericordida divina que adocica os julgamentos) é um descendente da "Casa de El" cujo pai "Jor´El (nome que pode ser interpretado como "Aquele que desceu do El - a misericordia), é um exilado do Planeta Kripton (nome que alude à criptologia, aos mistérios escondidos). Como mencionado acima, ele foi adotado por Jonathan (Ionathan - dado por D´us) e Martha Kent, que, ao que tudo indica, são na verdade um "casal de "criptos-judeus". Tudo na vida e na história do Superman alude para isto, revela o segredo do "messias judeu" vivendo na "galut" exílio entre os dispersos (as dez tribos perdidas) esperando pelo momento de salvar o mundo inteiro. Como disse o Grande Rabino Avraham Yitzchak Kuk: No esforço para se elevar e sair do exílio, Efraim (um das tribos perdidas) salvará o mundo inteiro".



Superman em Sefer Devarei Ha´Iamim Alef (Iº Crônicas) Péreq 24: 6º Passuq)
"E o escriba Shema´Yah, filho de Natan´El..."

Na matrix acima, nós encontramos no centro na posição vertical e em vermelho "Kal´El" e ao lado de "Kal´El" na posição horizontal e na cor rosa "Superman (Sofer Man)".



O Homem de Aço e os Anussim:

Seu nome é Kal’Ël que escrito com a letra “Qof” significa “A voz do Ël (D’us)” mas que, quando escrito com “Kaf” significa “Tudo aquilo que D’us é (bondade, força, equilíbrio, imortalidade, esplendor, fundamento e o reino).

Kal’Ël é um exilidado de Kripton nome que alude à parte oculta da Torah e seu nome marrano é ”Clark Kent”. Kal’Ël é a manifestação do Messias e aponta para o que realmente devemos ser na terra: Messias. Já o nome de seu pai biologico é "JorËl (Ior'Ël)" cujo significado é "Aquele que desceu de D'us". Na terra, seu pai adotivo chama-se "Jonathan (Ionathan)" que pode ser entendido como "Dádiva Divina".

Anachnu Meshichim
“Nós Somos Messias”.

Por Misha´El Ha´Levi







quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Encurtador Do Caminho



O Kwisatz Haderach é um nome fictício de uma figura profetizada do messias no universo de Duna, criada por Herbert Frank, e estendida mais tarde por seu filho, Brian Herbert, ao lado do autor de ficção científica Kevin J. Anderson. O nome significa a “o encurtador do caminho” e é o titulo aplicada pelas Bene Gesserit ao desconhecido que procuravam através de uma solução genética, um Bene Gesserit masculino cujos poderes mentais e orgânicos construíssem uma ponte sobre o espaço e o tempo. Conhecido também como “aquele que pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo.” A frase Kwisatz Haderach veio originalmente do Hebreu (קְפִיצַתהַדֶּרֶךְ, HaDérech originalmente do Hebraico Tiberiano e Qif̄îá do Hebraico padrão). No judaísmo, o termo está especialmente associado com o movimento cabalista, que é usado para descrever a habilidade de saltar instantaneamente de um lugar para outro sem se mover, atribuído a vários homens santos (tzadiqim). O termo é usado em alguns dos trabalhos de Shmuel Yosef Agnon, um escritor Israelita que ganhou o prêmio Nobel de literatura de 1966 (mesmo ano em que Duna ganhou os prêmios Hugo e Nebula). Em uma história de Agnon baseada em um dos contos dos cabalistas acima mencionados, a um Rabbi justo (Tzadiq) é dado o dom de “Kfitzat Haderech” que o usa para entrar na Tesouraria do império de Habsburg, e saltar de volta para o seu shtetl (aldeia judia), despercebido por qualquer um. Usa o dinheiro para ajudar os Judeus pobres e perseguidos, e a história diz que o poder seria removido dele se ele ficasse com algum do ouro. Mais tarde, quando o Imperador planejou criar um decreto prejudicial aos Judeus, o Rabbi usou seu poder de “Kfitzat Haderech” a fim saltar para câmara de audiências e bater no Imperador com sua vara, sendo visível (e tangível) ao Imperador, mas invisível a seus conselheiros e protetores.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meditação



Rabino Misha´El Yehudá

Antes de iniciar nossa “Nessiá” ou nossa "Hajra" sobre meditação, é necessário primeiro explicar o que é meditação.

O grande místico hebreu, rabino Avraham Yitzachak Kook (1865-1935), disse: “Mitzavá bli kavanná, Ke´guf bli neshamá – Mandamento sem kavanná é o mesmo que um corpo sem neshamá”.

A palavra hebraica “Kavanná” é derivada do termo “kivun”, e significa “Direção Interior” ou “Jornada Interior” que é muito semelhante ao termo arábico “Hajra” o qual usamos acima e que fora usado por Frank Herbert em sua obra máxima “Duna” cujo significado é “Jornada de busca”. Em árabe, significa imigração, segredo que também está ligado ao processo de "Guilgul Neshamot (Roda das Almas)".

Trocando em palavras de forma que todos possam compreender, “kavanná” que é quase sempre traduzida para meditação, é uma “viagem de busca” pelos mundos interiores dentro das nossas almas, digo “almas” e não “alma”, porque todo ser humano possui uma “nefesh (alma animal), um “ruach (espírito) e uma “neshamá (alma divina)”, e quando se senta com a intenção de meditar, está na verdade, iniciando uma viagem interior pelas terras dentro de si mesmo.

Acerca desta viagem interior, a Torah nos conta sobre Abraão: “D´us disse a Abrão: “Anda de tua terra e da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei (Genesis 12:1)”.

No texto original hebraico D´us diz: “Lech lechá (Parta para ti)”. D´us estava comandando Abrão a iniciar uma Hajra, uma viagem interior para as terras dentro de si mesmo. Assim, o Zohar nos diz que, quando Abrão chegou a Canaan, D´us apareceu a ele, e lhe deu a néfesh (alma animal). Depois Abrão partiu para sul e então recebeu o ruach (espírito), e finalmente alcançou o grau mais elevado recebendo a neshamá (alma divina).

Todos estes graus somente podem ser atingidos quando, intencionalmente o iniciado inicia sua kavanná, sua hajra, buscando dentro de si mesmo as respostas que jamais poderiam ser encontradas no lado de fora.

A alma (neshamá) é atemporal, e nela está o conhecimento do passado, presente e do futuro. Qabalsitas, iniciados nos caminhos místicos na “Escola Séter – a antiga escola de mistérios”, não prevêem o futuro, mas, se lembram dele através da kavanná. O Zohar nos conta que, quando o bebê está no ventre, ele vê de um lado a outro do mundo através de uma "lâmpada mística" que fica acesa no ventre, ou seja, a alma vê passado, presente e futuro, mas depois, o anjo que acompanha a alma no ventre lhe diz: Esqueça...! Nossa tarefa é lembrar de tudo o que vimos, ouvimos e da Sabedoria que nos foi compartilha pelas palavras do Anjo durante o período da gravidez.

A meditação é a única ferramenta capaz de nos colocar em contato com os reinos dentro de nós mesmos, nos permitindo o conhecimento de todos os nossos aspectos, tanto positivos, como negativos, despertando, tornando vivido em nossas mentes todo o conhecimento arquivado em nossas almas.

Recentemente adquiri o livro “Em águas profundas” do cineasta americano David Lynch, que foi quem levou para o cinema o meu livro preferido “Duna”. David revela no livro como a meditação o ajudou em seus projetos e na direção de seus filmes, incluindo “Blue Velvet (Veludo Azul)” e “Twin Peaks”, e como o ajudou também a conhecer a si mesmo, e controlar e erradicar o seu pior inimigo: A ira.

Os iniciados no conhecimento da Qabalah, também usam outras ferramentas para ativar e intensificar estas “Hajras”, como o uso dos Tefilin (filactérios), e a contemplação em alquimias de letras hebraicas as quais os iniciados nos caminhos místicos na Escola Séter, chamam de “Otiót” com as quais é possível realizar milagres, e aqui entra a sabedoria.

A palavra “milagre” vem do hebreu “ness” e significa “escapar/fugir”, pois, quem deseja um milagre quer na verdade, fugir de uma situação que lhe provoca intensa dor. O termo “ness” também é a raiz de “Nessoá (viajar)”.

Acerca disto está escondido na Torah sobre o maior milagre já realizado no universo: A abertura do “Mar Vermelho (Iam Suf)”.

“E disse o Eterno a Moisés: Por que clamas a mim? Fala aos “B´ney Yisra´El” que marchem (Êxodo 14:15)”.

No texto original hebraico D´us diz “Veissaú” que literalmente significa “iniciem a viagem” ou “pulem dentro do mar”. Devo deixar claro aqui, que nós, seres humanos somos constituídos de 70% água, um verdadeiro “mar interno”.

Em seguida a este comando, D´us ainda ordena a Moisés: “E tu, eleva o teu cajado e estende a tua mão sobre o mar e fende-o... (Êxodo 14:16)”. Segredo aqui reside no “cajado (hebraico Matê)”.

Na Torah D´us diz: “E este cajado pegarás com a tua mão, com o qual hás de fazer os sinais (hebraico Otót)”. Já foi explicado acima sobre o termo “otiót (letras)” as quais usamos para realizar milagres através das nossas “kavann-ót (plural de kavanná)”. O termo “Ót (letra)” funde-se aqui com o termo “Kivunn” formando o plural “kavannót” e ganhando o significado “viagem intencional pela letra”.

Sobre o cajado que foi dado a Moisés, o Zohar sagrado nos conta, que ele estava todo gravado com as “otiót” do Nome Santo que irradiava luzes em 42 cores direfentes, e aqui, aprendemos sobre o segredo do Nome de D´us de 42 Letras (Ana Bekoach) com o qual os iniciados realizam suas kavannót e seus “nissim (milagres)”, e entenda “nissim” como “escapadas”. Ainda sobre o cajado, o Zohar nos conta que ele foi criado no crepúsculo do sexto dia da criação.

Em 2006, 5766 no luach hebreu, eu iniciei a criação e gravação de músicas me utilizando deste profundo conhecimento, que resultou no CD “Caminhos Místicos (não lançado por gravadora)”. Iniciei uma “hajra” pelos “multiversos” na minha neshamá até o futuro, e ouvi canções as quais eu mesmo comporia no futuro, trazendo-as para o presente ano (2006) e gravando cada instrumento que ouvi. O resultado sempre provocava uma intensa alegria e elevação espiritual.

Estas são minhas palavras sobre “meditação”, que espero, ajude aos leitores compreender sobre este segredo místico e aplicá-lo em suas vidas.

“Mitzavá bli kavanná, ke´guf bli neshamá (Uma boa ação sem kavanná, é o mesmo que um corpo sem alma)”
(Rabbi Avraham Yitzchak Kook)”.

O rabbi Misha´El Yehudá é o fundador e presidente da “Associação Cabalista Mundial – Gará Kulam Moshav”, e o redescobridor dos antigos ensinamentos da “Escola Séter – A Antiga Escola de Mistérios dos Iordei Edey Há-Merkavá (Os descidos da Carrugem Diniva)”. Nascido Paulo Sergio no ano de 1966 no bairro de Beith-Lechem (Belém) em SP, bisneto de um judeu espanhol imigrado para o Brasil, Misha´El é portanto um judeu marrano (descendente de B´ney anussim). Iniciou sua "Teshuvá (Retorno à Torah de Sha´Shem) no ano de 1996. Circuncidado no “Hilulá (aniversário de ocultamento)” do grande Qabalista do século 16 conhecido como “Ha-Ari (Rabino Yitzchak Lúria)”. Qabalista, iniciou seu caminho pela Sabedoria da Torah, ao receber a visita em seus sonhos de um rabino falecido em 1955, que lhe revelou profundos segredos escondidos na Torah de D´us. Foi este "Tzadiq Nistar (Justo Escondido)" que revelou ao Rabino Misha´El os segredos sobre o Shoá (Holocausto), as verdadeiras origens do Nazismo e a identidade real de Adolf Hitler. Estes mistérios podem ser vistos no documentário "Amalek - As Origens do Nazismo" que você encontrará aqui neste site.



sábado, 16 de outubro de 2010

Macacos



O Midrash, bem como Rishonim e Acharonim ensinam que, após o pecado de Adão HaRishon (O Primeiro Adão) e, especialmente, após o pecado de Caim (Qayin), a progênie de Qayin degenerou-se em macacos, ou seja, o homem nunca foi macaco, mas o macaco já foi homem. A Cabalá nos ensina que toda a rectificação da alma de Qayin é a retificação potencial do macaco.

De acordo com o Arizal (Rabbi Isaac Lúria), as duas raízes da alma que deram origem à raça humana as são almas de Qayin e Abel. A retificação de todas as raízes da alma na raça humana que são os descendentes espirituais, embora não necessariamente os descendentes físicos de Qayin, é a retificação do macaco. A raiz da alma de Qayin geralmente é a esquerda. A raiz da alma de Abel é geralmente à direita. Todas as almas que derivam da esquerda, de Qayin, são as almas potenciais do macaco. Existem também os grandes tsadikim (justos), cuja raiz é a alma Qayin. Através de seu serviço Divino e retificação espiritual vem a retificação do macaco.

O nome "Qayin" em si começa com a letra Quf, a décima nona letra do alfabeto hebraico, que significa também Qof (macaco). O significado da palavra é Qof é "imitação", nomeadamente algo falso ou uma forma degenerada de imitação. A palavra em Inglês para "cópia" deriva do Qof hebraico. Existe também o dito "macaco vê, macaco faz", o que sugere também a imitação.

Uma vez eu tive um sonho em que, dezenas de macacos me perseguiam. Quando acordei, eu soube imediatamente que eu seria perseguido ou por pessoas cujo mês de nascimento era o mês hebraico de Adar ou que eu seria perseguidos no mês de Adar, isto porque o Sefer Yetzirá (O Livro da Formação) nos ensina que o mês de Adar (Chodesh Adar) foi criado pela letra hebraica "Quf".

Nossos sábios também utilizam a linguagem "Qof bifnei adam  - COMO UM MACACO NA FACE DO HOMEM", em referência a uma pessoa que tenta sem sucesso imitar algo. Este é um conceito relativo. Há muitos outros exemplos onde encontramos pessoas que são referidas como kof bifnei adam, em outras palavras "Imitadores". A beleza da nossa matriarca, Sarah, que era a maior de todas as tzadikot (mulheres justas) na Torá, é referida como kof bifnei adam em relação à beleza de Eva, antes do pecado de Adão. Assim, vemos que uma parte integrante da história é o processo degenerativo do "homem" em "macaco".

O Arizal ensina que entre cada dois níveis de realidade, há sempre um nível intermediário. Ele afirma explicitamente que o nível intermediário entre o homem e o animal é o macaco. Há dois lados para cada intermediário. No caso do macaco como intermediário, de um lado se relaciona com o "homem"  e do outro lado diz respeito ao aspecto "animal".

O intermediário é destinado a unir. O macaco tem um poder interior para unir a humanidade e o reino animal. No serviço de D'us, devemos aprender que, assim como um menor nível de realidade, muitas vezes tenta imitar um nível superior, e muitas vezes sem sucesso, como em kof bifnei Adam, o homem é orientado a imitar todos os atributos positivos que Deus criou em cada um dos os animais. Em Pirkei Avot diz que temos que ser tão ousados como um tigre, etc, para fazer a vontade de nosso Pai no céu. Como diz o versículo (Jó 35:11), malfeinu mibahamot aretz (Ele nos ensina a partir dos animais da terra). O macaco, como o intermediário entre o homem e o animal, dá uma visão do homem de como adotar os atributos positivos de todos os animais em seu serviço do Divino.

A letra Quf também significa hekeif ou makeef  "envolvente", que engloba toda a luz. A palavra Adam representa "yosher"- retidão", como diz o versículo: "Deus fez o homem reto". Assim, um dos relacionamentos entre homem e macaco, na terminologia da Cabala está entre "yosher - retidão", e "igulim - círculos", as "luzes ao redor". Nos níveis inferiores da realidade, as "luzes ao redor" são os níveis naturais de manifestação. "TEVA - Natureza",vem da palavra hebraica "taba'at "que significa "anel" ou "círculo". Em sua origem, a "luz ao redor" vem de or ein sof hasovev kol almin, "a luz infinita que envolve todos os mundos". Esta é a luz que existia antes da contração inicial (Tsim Tsum) no início do processo criativo, e a luz que ainda permanece como a onipresença de D'us, sem qualquer distinção entre os níveis superiores e inferiores. Este é o continuum supremo e absoluta da onipresença de D'us por toda a realidade. 

Outro significado de "makeef" é "tocar". Em muitos lugares na Mishnah, a palavra "hakafah" é usada para significar "duas coisas que se tocam". No que se refere aos cinco sentidos físicos, o macaco representa o sentido do tato. A Cabala explica que este é o sentido que mais reflete a sua origem no lóbolo posterior do cérebro. Em certo sentido, é uma imitação, o "Achor (outro lado) do homem. A elevação do macaco é a elevação da sensação física de toque. 

O versículo Chochmat adam tair panav - A Sabedoria do homem ilumina seu rosto" aponta para a relação entre homem e face, ou a parte anterior do corpo. Os sentidos da visão, audição, olfato e paladar todos aparecem no rosto. O lado posterior é o macaco, o sentido do tato, da palavra hakafah.

Os macacos gostam de saltar de galho em galho. Esta é uma expressão do sentido do tato. Isto também diz respeito ao papel do macaco como um intermediário entre o homem e o animal. O pulando de galho em galho representa a união dos itens separados.

Em aramaico, a letra  Qof é Kofa d'machta, que é o "buraco da agulha". Há um ditado muito importante pelos nossos sábios acerca de que quando uma pessoa sonha que vê coisas que não podem existir na realidade como a conhecemos. Há certas coisas, porém, que são tão distantes da realidade que, mesmo em um sonho, não podemos imaginá-las. O exemplo que os nossos Sábios utilizam para esse fenômeno é peela daiyil b'kofa d'machta - ver um elefante passar pelo buraco de uma agulha". No futuro, quando a era de Mashiach vier, vamos perceber essa experiência da infinita grandeza de entrar em todos os pontos da realidade finita. Isso é chamado hamshachat koach ha'bli gvul b'gvul.

A canção do elefante na Perek Shirah é "Gadol Havayah umehulal me'od D'us é  infinitamente grande e louvável". Isto é o que o elefante sugere que para a alma do homem. O elefante entrando no buraco da agulha é como o elefante se metamorfoseando em um macaco. Esta é realmente a elevação das maiores criaturas do reino animal. Ao entrar no Qofa d'machta, o buraco da agulha, que é a mesma palavra como "macaco", o elefante revela ao observador a infinita grandeza de D'us entrando em todos os pontos da realidade finita. Assim, a elevação da letra Quf  é a manifestação do infinito no finito.

Na Cabala, a letra kuf  representa muitas vezes "Qlipá - uma casca externa, que é um dos símbolos básicos para o mal na Torá e da Cabala. No extremo oposto do espectro, o Quf também representa santidade "(Qadosh) santidade", que é a separação total da realidade finita, do mundano. A Gemarah diz que a letra Quf letra representa santidade, como em kadosh, kadosh, kadosh. Estes são três Quf consecutivos que representam as três fases de elevação do primordial do macaco.

A letra Quf é a décimo segundo das doze letras simples do alef beit. Ela corresponde ao mês de Adar, a festa de Purim, o que sugere Ad d'lo yada. Todos os pontos discutidos acima referem-se Ad d'lo yada. Na superfície, quando uma pessoa fica bêbada, ele é "degenerado" de uma figura humana para uma figura animal, especialmente uma cópia do macaco. É por isso que as pessoas também se vestem de palhaços em Purim. 

A cada mês e cada letra tem um sentido. O sentido da letra Quf é o riso (o exemplo é o nome Itzchaq). Este é também o sentido do mês de Adar. A elevação do macaco é a elevação do riso. De acordo com nossos sábios (no Talmud) e Sefer Yetzirah, o riso tem origem no baço. Por isso, a letra Quf corresponde no corpo do homem para ao baço, o órgão de controle do riso. Um macaco faz a pessoa rir. O riso é um salto existencial, para um nível superior de consciência.

Você pode querer ver Sefer HaBerit. Discussões muito interessantes que são encontra na ciência atual e que eram conhecidas cerca de 200 anos atrás, aparecem lá. Desejo a vocês muito sucesso em seus estudos.

Aconselho a assistirem ao filme "Instinto" com "Cuba Gooding Jr. e Sir Anthony Hopkins. Veja um trecho do filme abaixo, o qual usei em uma das minhas aulas.




Terminado, quero citar algo encontrado no "Al´Quran (AlCorão)", onde os pescadores de uma cidade foram "DEGENERADOS" em "SÍMIOS" por profanarem o Shabath (ver Al´Quran 7º Surata 163-166).

Fonte:
Gal Einai com acréscimos e modificações do Rabino Misha´El Yehudá

O Artesão Da Luz